terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Balde de água fria...

O céu era azul, nem que estivesse a “chover a potes” ; os campos eram verdes, nem que na semana anterior tivesse deflagrado um incêndio nesse mesmo sítio e a brisa era suave, mesmo que os telhados das casas voassem…
Sabem quando tudo aparenta estar bem?! … Quando está tudo tão bem que até parece que o que está mal, ou menos bem, desaparece com subtileza, como um balão no ar… Eu estava assim… até alguém decidir “espetar-me com um balde de água fria em cima”.
Aparentemente desinteressado de tudo o que era carnal, (o que não é normal e por isso opto por dizer aparentemente!), dava-me a mão, sorria e encostava a cabeça dele na minha, como quem quisesse refugiar-se em mim e dar-me refugio do mundo inteiro. E lá me ia fazendo pensar que seria desta que teria encontrado aquele alguém…mas não foi! Este alguém decidiu, recentemente, não ser o meu alguém para passar a ser o alguém de outro alguém.
E que posso eu fazer? Chorar está fora de questão! Lutar? Hum, também não me parece. Não sou apologista de mandar dar uma sova ao novo alguém do meu ex-alguém ou no próprio ex-alguém…e como não penso que o problema esteja em mim, também não vou andar a choramingar que volte para mim.
Tento fingir que isto não me afectou, tento parecer estar como tenho estado até então. Feliz e a fazer gracinhas até com as pedras da calçada! Não quero que se preocupem comigo e além disso tenho plena noção de que isto não é o fim do mundo. Porém, quando estou sozinha lá vem aquela nuvem que me impede de ver e sentir a luz do Sol…

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