quarta-feira, 14 de julho de 2010

Domingo, 4 de Julho de 2010
11h45

…Não sei, mas à medida que o tempo passa parece que cada vez mais o nome dele e a sua imagem me preenchem, fazendo-me sentir cada vez mais vazia e incompleta…
Seria tão simples se eu tivesse tido a coragem necessária para me aproximar dele ou pelo menos tentar aproximar-me dele…mas não, limitei-me a olha-lo de longe, discretamente. Limitei-me, apenas, a observa-lo, a tentar percebe-lo pelo jeito e pelas atitudes que tinha com as outras pessoas. Enfim, deixei-o ir! Sou tão estúpida!
Se eu me tivesse aproximado dele, não seria garantido que as coisas corressem como eu esperava. Ele poderia nem sentir por mim o que eu sinto por ele ou eu poderia sofrer uma desilusão e ele não ser o que eu penso que é. Mas pelo menos eu saberia disso, tinha a consciência de que tinha feito alguma coisa para ele saber que eu existo (bem, isso ele já sabe) e que é importante para mim… Porém, cobarde e estúpida deixei-o escapar. Perdi a oportunidade de tentar ter algo e alguém que nunca tive verdadeiramente.
Nunca senti por outra pessoa o que sinto por ele!
Até ele entrar na minha vida não acreditava em “amor à primeira vista” e ainda me custa a acreditar…alias não acredito! É racionalmente impossível amar alguém sem a conhecer, acredito, sim, que possa existir “uma química”, uma energia entre as pessoas, mas não amor. Eu penso que amar é um outro nível, um nível mais acima, bem mais acima. Contudo, se eu não o amo, uma vez que não o conheço, se não é uma obsessão, porque obsessão é algo carnal e doentio, (é um sentimento de posse que eu não sinto por ele), se não é “uma química”, dado que o que sinto é bem mais forte que “uma química”, então o que é’?! Que sentimento é este que me faz deitar a pensar nele, acordar a pensar nele, sonhar com ele a dormir e acordada?! (...)

Sem comentários:

Enviar um comentário